Pandemia criou novas exigências no ato de morar
O isolamento obrigatório provocado pela pandemia de Covid levou as pessoas a fazerem um uso muito mais prolongado de suas residências e modificou hábitos e costumes, entre eles o chamado home office.
Como era de se esperar, a arquitetura também foi obrigada a buscar novas formas de ação, a se realinhar e promover melhores conexões entre as pessoas, para dar uma resposta aos tempos difíceis que foram enfrentados.
Mais do que nunca, percebe-se nestes tempos pós Covid que também é uma tarefa da arquitetura – e também da decoração – promoverem um ambiente de esperança e recomeço, com vistas a se criar uma atmosfera de cura e bem-estar, onde a saúde física e mental dos seus usuários deve ser prioridade.
Entre os aspectos que estão agora sendo redefinidos estão o uso das cores nos ambientes internos e externos, a distribuição desses ambientes, banheiros no formato de SPA, iluminação natural, decoração estilo Comfy – que aumenta a sensação de conforto e aconchego – designs extremamente práticos e o consumo consciente de recursos como energia e água.
Nessa nova perspectiva, uma tendência que também foi valorizada é a Biofilia, palavra de origem grega que se traduz como ´´amor às coisas vivas´´. A Biofilia tem como princípios projetos que se baseiam na conexão das pessoas com a natureza, para melhorar seu bem estar.
Para isso incorporam-se às construções algumas características da própria natureza, como água, vegetação, luz natural e elementos como madeira e pedra. Flores e plantas de plástico? Esqueça!
Fonte: Liveprint