MRV LANÇA EMPREENDIMENTO COM 11 MIL APARTAMENTOS
A MRV deu largada ao maior projeto da história da companhia e um dos maiores já vistos na cidade de São Paulo. O CIDADE SETE SÓIS terá 11 mil apartamentos em mais de 65 prédios, a serem construídos nos próximos dez anos em Pirituba, na zona norte. A incorporadora deverá realizar um investimento total de R$ 2 bilhões e espera faturar R$ 3 bilhões com as vendas ao longo desse período.
O terreno é gigantesco e tem 1,7 milhão de metros quadrados, o equivalente a 230 campos de futebol. Ele foi comprado em 2011 pela Companhia City, empresa centenária que esteve à frente de loteamentos que originaram bairros famosos da capital paulista, como Pacaembu, Alto da Lapa e Alto de Pinheiro, por exemplo. O licenciamento do projeto durou cerca de dez anos. A City cedeu o terreno para a MRV, permanecendo como sócia minoritária do empreendimento.
“Este é um negócio de grande escala. Poucas companhias no Brasil têm esse apetite de investimento e capacidade técnica para execução”, afirma o copresidente da MRV, Eduardo Fischer (foto).“Este é um projeto que dificilmente alguém vai conseguir repetir. Não só pelo tamanho, mas pela qualidade”, afirma ele.
O investimento também caracteriza uma renovação da aposta da MRV no Minha Casa Minha Vida (MCMV) no longo prazo, uma vez que 80% dos apartamentos serão enquadrados no programa. “O Minha Casa está perto de completar 15 anos. Ele chegou a mudar de nome no governo Bolsonaro, mas a dinâmica foi praticamente a mesma. Nós confiamos na sustentabilidade do programa no longo prazo”, diz Fischer.
Os lançamentos do novo empreendimento começarão na segunda quinzena de novembro. Estão previstas 1 mil unidades em 2023, 2 mil em 2024 e 1 mil em 2025. Os primeiros apartamentos terão cerca de 34 m² a 45 m², com preços na faixa de R$ 230 mil a R$ 330 mil. O foco são os consumidores com renda mensal a partir de R$ 3 mil, com direito a financiamento em até 420 meses via FGTS, com taxa de juros na faixa de 7% a 8% ao ano.
O CIDADE SETE SÓIS em Pirituba também reservará espaço para áreas comerciais. Estão previstas 25 lojas (com 9 mil m²) nos térreos de alguns prédios, além de sete lotes comerciais (cerca