Mercado imobiliário se adapta às mudanças de hábito na sociedade moderna

As sociedades não permanecem estáticas, imutáveis. Mudar, em todos os sentidos, faz parte do ser humano. Novas gerações trazem novos hábitos de vida, também influenciados pelos avanços tecnológicos.  E mudar no sentido literal da palavra é algo intimamente ligado com o mercado imobiliário, que, cada vez mais, vê-se direcionado para os novos hábitos de consumo

Segundo a empresa de pesquisas Deloitte Brasil, 44% da população brasileira é formada por uma geração que foi educada para gerar patrimônio e, com isso, garantir segurança futura.  Outros 30%, nascidos a partir de 1982, já são mais flexíveis com relação a aquisição de bens. Os restantes 26% dos nascidos depois de 2010, que ainda não atingiram a maioridade, já se comportam completamente diferentes dos seus pais e avós.

Há outros dados importantes a se analisar: o percentual de pessoas solteiras aumentou, chegou a 57%  e é maior do que o de  casadas; o índice de divórcios aumentou em 3%, totalizando 9% da população; a taxa de fecundidade caiu e o índice de envelhecimento aumentou de 47 para 103%.

Estas mudanças são resultado de uma nova forma de viver, com mais liberdade cultural, maior independência financeira individual, aumento de hábitos saudáveis envolvendo esportes, alimentação e, principalmente, valorização de ações sustentáveis.

Para a atual geração economicamente ativa, por exemplo, o aluguel de um imóvel pode conviver com a poupança. A tendência é de que esse modelo evolua para ir de encontro ao estilo de vida dinâmico de uma geração que não cria raízes, permitindo mais flexibilidade e menos burocracia. A nova geração também vê um imóvel como fonte de renda, prefere aqueles cuja localização facilite seu dia-a-dia e respeite plenamente seu estilo de vida.

Atender à essa nova realidade é essencial para qualquer incorporadora ou construtora que pretenda crescer no mercado imobiliário.

Fonte: Bemparaná